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minhas palavras te confundem?

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eu ando um tanto perdida, entre sonhos, lembranças e essa realidade sombria. as idéias não fluem mais, e escrevo com dificuldade. tenho um peso tão grande esmagando meu peito que não consigo pensar direito. tenho urgência de você, e palavra nenhuma consegue expressar o quanto. sei apenas que sou solidária de todas as loucuras de amor, e daqueles que as colocam em prática.

talvez você devesse saber que as minhas palavras mentem de vez em quando. eu me engano, tentando acreditar no que escrevo. deve ser porque entre um texto e a realidade existe muito mais do que pode sonhar sua vã imaginação, meu querido – se é que você está aí. mas eu sei que você consegue enxergar a verdade que confesso tímida nas entrelinhas da realidade e que escondo tão bem na obviedade escancarada da ficção.

os meus pensamentos estão presentes em cada frase, eles são um livro aberto para quem quiser ver e fazer algo a respeito. afinal, se eu disser que isso é ficção, o que eu sinto deixa de ser real? realmente muda alguma coisa, afeta o nosso mundo? então as minhas palavras até podem ser meros artifícios, sou complicada; mas nem tanto. na verdade o que sinto é muito simples, e você sabe: eu te amo.

e se eu disser que isso é realidade, sendo ficção? bem, esta é uma pergunta fora de questão. para bom entendedor basta saber que nada se cria do nada. se você se encontra nas minhas palavras, é porque se procura nelas. e eu te coloco em cada uma das minhas frases porque tem um pedaço de você mora que em mim, ocupando meus pensamentos, meu coração, e se manifesta em tudo o que eu faço. é tão involuntário como respirar.

e entre todas essas camadas de realidade e ficção existe algo que não é de todo inventado: o meu amor por você.

o que eu invento é o seu amor por mim, o final feliz que é na realidade uma pendência para sempre em aberto, uma ferida profunda na alma que um dia foi tocada pela sua paixão. hoje não está a me amar, e eu sei a diferença. prefiro, quase gosto de saber. traz ainda mais significado para aqueles dias, em que eu era sua e você também queria ser meu.

saber não torna, no entanto, mais fácil. você sempre me entendeu, até que deixou de tentar bem quando não havia nada mais para se entender: te amo tanto quanto sempre amei. me questiono sobre o que sente ao percorrer os olhos por estas palavras. quando você me lê, se pergunta o que é real, o que não é? fica curioso para saber a inspiração deste ou daquele trecho? ou você já sabe, acha que sabe?

talvez saiba até melhor do que eu mesma, não duvido. é, eu acho que você sabe sim. você sempre soube.

olha só quem está curiosa e se fazendo perguntas: são destas entrelinhas que estou falando.

minhas palavras te confundem? eu ando um tanto perdida […]

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